domingo, 20 de outubro de 2019

Coringa (2019)

Por Allan Mahet

César Romero, com seu bigode mal disfarçado pela maquiagem branca apresentou a primeira versão do Coringa fora das HQs. Seguindo a linha da série da década de 60 ofereceu um tom mais caricato e voltado ao público infanto juvenil.

No final da década de 80, nas mãos de Tim Burton, Batman ganhou o devido ar sombrio e seu principal vilão, com uma excepcional e por vezes exagerada interpretação de Jack Nicholson, refletiu esse momento.

Com Christopher Nolan, a franquia alcança um outro patamar nas adaptações de HQs no cinema. Excelentes roteiros, atuações e destreza na direção entregaram 3 ótimos filmes com especial atenção para o a "Dark Knight Rises" cujo Coringa incorporado por Heath Ledger personificava o caos.

Esquecendo Jared Leto chegamos a Joaquin Phoenix que gerou dúvidas quando seu nome foi divulgado e as primeiras fotos maquiado surgiram na internet. Dúvidas estas dirimidas, abolidas, eliminadas quando o trailer da adaptação ganhou o mundo. Em dois minutos de vídeo pode ser conferida pequena amostra da entrega de um dos maiores atores de sua geração ao papel do maior arqui inimigo do Batman.

Porém engana-se quem pensa se tratar de um filme de temática de quadrinhos. Aqui o Coringa é muito mais um canalizador das emoções tratadas no filme. Esse estudo poderia ter como protagonista qualquer pessoa, mas o palhaço mais conhecido de Gotham potencializa esses dramas pessoais e as consequências de suas ações. Mais do que nas demais representações cinematográficas, aqui o personagem é um conceito, uma ideia, um estopim.

A classificação R ganha nos cinemas americanos, indicando ser um filme apropriado para público acima dos 16 anos, já nos alertava para o uso bem explícito da violência e grande carga dramática, mas nada nos preparava para a intensidade e impacto que ele causaria. Talvez não seja indevido afirmar que Coringa seja o "Pulp Fiction" ou "Clube da Luta" desta geração. Em uma desagradável dicotomia, a cena mais violenta, crua e forte do filme, consegue arrancar risadas da plateia. De fato, como um comentário que rodou o mundo virtual bem posicionou, o filme pode falar mais das pessoas do que do dele próprio.

Todd Phillips (Se Beber Não Case)  conduz com maestria a película cujo ritmo lento no quarto inicial  oferece certo fôlego para o restante do filme quando a tensão, apreensão e certo desconforto permanecem ininterruptos até sua conclusão.

A fotografia primorosa de Lawrence Sher, que trabalhou com Philips na franquia "Se Beber Não Case", oferece um espetáculo visual e transforma cada frame em uma obra prima de luz e enquadramento perfeitos para explorar a carga emotiva que cada cena exige.

A trilha sonora (cuja polêmica envolvendo uma música de Gary Glitter, apesar de esclarecida, ainda pode afastá-la das principais premiações) é de uma precisão ímpar. Nenhum acorde é tocado fora de contexto e o espectador é imerso no mundo insano de Arthur Fleck num envolvente conjunto visual e sonoro.

Centralizador de grande parte da atenção voltada para o filme, a atuação de Joaquin Phoenix no papel título é algo de absurdo. A entrega física e mental dele ao personagem é de sair e pagar novo ingresso no cinema. Sem cair na cilada das comparações com o primoroso trabalho de Heath Ledger, é correto afirmar que Phoenix conseguir dar alma ao personagem como nunca antes feito. As diferentes risadas criadas pelo ator refletem as emoções do personagem, seus trejeitos ora contidos ora fluidos traduzem seu estado de espírito que em conjunto com suas expressões constroem na nossa frente a perfeita transformação de Arthur em seu alter ego. O momento exato em que passa da vergonha e medo para a sensação de poder e prazer gerados por sua primeira ação criminosa - a cena (improvisada) da dança no banheiro, é desconcertante de tão bem realizado. Esse momento de inflexão é o início, em sua mente, de seu sucesso, mas também representa sua tragédia pessoal. Se nada sobrenatural acontecer daqui a até o início do período de premiações, Joaquin Phoenix, provavelmente irá empilhar estatuetas e troféus.  

Muito se comentou e questionou sobre uma possível glamourização e justificativa da violência promovida por "Coringa", tendo em vista seu estado psíquico e as diversas agressões físicas e mentais sofridas ao longo da vida. Em parte pode-se entender que o filme incline para esse lado, principalmente porque as vozes dissonantes são sempre daqueles que fazem o papel de opressores enquanto os oprimidos enxergam naquela figura um ícone contra o sistema. No entanto, um olhar mais apurado consegue identificar que muito mais do que dar voz aos que promovem o caos, o filme trata e alerta o caminho que nos leva, enquanto sociedade, a produzir mitos salvadores que dão a falsa impressão de romper com o status quo. Em última análise, "Coringa" promove uma intensa, perturbadora e aflitiva reflexão sobre a sonegação da saúde mental, a invisibilidade daqueles que encontram-se à margem da sociedade de consumo, a divinização da prosperidade material e a aceitação da desigualdade como estado natural e de como esse conjunto cruel nos direciona para o caos que a sociedade, sob um véu de distrações, não quer ou consegue enxergar.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Capitão Fantástico (2016)

Capitão Fantástico é um filme de 2016, que aportou a pouco na Netflix, com Viggo Mortensen (Senhor dos Anéis) como protagonista no papel de um pai de seis filhos que vive na floresta e os cria subsistindo de modo quase exclusivo do que podem caçar e colher no local. Sua rotina é a de treinar os filhos em caça, escalada, debater filosofia e política e principalmente e ensinar a odiar a sociedade consumista e narcisista que existe " fora" Um acontecimento os obriga a abandonar seu estilo de vida e encarar o mundo.

O que poderia descambar para uma comédia vazia, mostrando as contradições entre os mundos e situações constrangedoras que resultaram desse contato, aqui geram reflexão e justos questionamentos. Refletem uma sociedade desenvolvida, mas que traduz suas interações através de consumo, promove a desigualdade como objetivo social, conserva ritos para se enquadrar em um ideário coletivo e se ilude em sua própria falta de cultura.

Apesar das discussões levantadas não é um filme denso, difícil ou cansativo. As bandeiras levantadas não soam forçadas, apesar de incomodar alguns, e se inserem na trama de modo lógico.

As escolhas, por vezes duvidosas, poderiam carregar julgamentos, porém a empatia gerada faz refletir.

O final poderia ser mais libertador, contudo, toma um caminho mais correto e "responsável", todavia sem deixar de promover um quê de subversão que nos faz falta em dados momentos.

domingo, 22 de setembro de 2019

Rei Leão (2019)

"Nants ingonyama bagithi Baba..."

25 depois destes estrofes em Zulu darem início a uma das mais sucedidas animações da Disney, a saga de Simba retornou aos cinemas sob a alcunha errônea de 'live action', quando na verdade trata-se de uma animação ultra realista.

O trailer lançado em Novembro de 2018, que fez muita gente se emocionar, dava uma amostra da qualidade da produção, indicava que algo grande estava por vir e que mais uma vez a Disney havia acertado a mão. Retorno financeiro garantido com muitos milhões de lucro para o cofre, já bem cheio, da empresa do Mickey.

"Aí vem o leão, pai" é cantada a plenos pulmões enquanto somos apresentados  à savana africana, seu belo nascer do sol e sua rica fauna. E vem trazendo consigo uma superprodução de cerca de US$ 260 milhões e que lucrou em todo mundo mais de US$ 1,5 bilhões, superando a animação de 1994 que ficou pouco abaixo de US$ 1 bilhão atualizados, o colocando como segunda bilheteria do ano e sétima maior da história.

A tecnologia empregada para tornar reais as belas paisagens do filme original e seus inesquecíveis personagens, surgida em Mogli, foi aperfeiçoada e levará produções do gênero a um novo patamar. Com a introdução da Realidade Virtual o diretor Jon Favreau e o diretor de Fotografia Caleb Deschanel tiveram a sua disposição um set virtual no qual puderam trabalhar como em um filme convencional sem no entanto saírem da sala ou ao menos encostar em uma câmera. Objetos de cena trocados de posição, mudanças de luz, zoom, alterações de lente entre outras ações foram concretizadas com um simples movimento ou apertando um botão apenas. Algo que nos lembra o que James Cameron fez em "Avatar", no qual editou o filme em um galpão com um tablet que lhe dava os ângulos de câmera desejados para cada cena. O princípio é o mesmo, porém a tecnologia empregada e as ferramentas disponibilizadas avançaram exponencialmente.

A proeza tecnológica empregada entrega personagens animais e ambiente local com um nível de precisão singular. A não ser pelas falas dos, o espectador poderia ser levado a crer que se trata de um documentário. Simplesmente não há diferença. Você acredita plenamente que aquelas pedras, árvores, lagos sejam reais e que a câmera passeia por entre gnus, zebras, girafas, elefantes, pássaros e claro, leões.

Contudo essa escolha pelo realismo extremo, que de um lado torna o filme fantástico é o que justamente acaba por não permitir cativar o público como a animação clássica fez e faz.

Desenhos animados lançam mão de certa maximização das expressões faciais para poder passar a emoção necessária. Quando animais são retratados, estes ganham expressões humanas com finalidade semelhante assim como de gerar empatia com o público. A decisão de investir na representação realística não coincide com tal estratégia sob o risco de o resultado descambar para o piegas. O único caminho é que tais emoções fossem passadas pela dublagem e pela expressão corporal dos animais, sendo este último de sutil percepção.

A dublagem merece ser destacada. Condição 'sine qua non' para assistir a película ao lado de meu pequeno Simba, tive de encarar uma sessão em português. Para animações até tendo a preferir assim. As perdas são mínimas e a dublagem brasileira é quase sempre certeira, porém rompendo com o tradicional sucesso, não sei precisar se por problemas na sala ou algum deslize técnico, a camada de som da dublagem brasileira é absurdamente destacada das demais camadas ambiente. É possível identificar claramente que se trata de algo sobreposto chegando a causar certo desconforto. Quanto às vozes escolhidas, criticadas por boa parte do público, não chega a comprometer o resultado, apesar do fato de a primeira aparição de Simba  crescido, cantarolando ao lado de Timão e Pumba despertar uma reação de susto e decepção passando rapidamente à raiva e revolta, levando inclusive a gritos de reprovação na sala de cinema. Sem entender ao certo se o tom da voz se tratava de uma brincadeira, o fato é que ao longo do filme a voz de Ícaro Silva acaba se acertando e entrega um resultado mais ou menos na média do restante do elenco.

O resultado final é um filme que merece ser visto. Que encanta pela perfeição gráfica e pela história que continua ótima, mas inegavelmente carece da emoção e empatia que o original tinha de sobra. Não chega a ser um filme frio, pois apresenta bons momentos de medo proporcionados pela representação de Scar e das hienas, divertidos nos alívios cômicos com Timão e Pumba e de ação com a luta de Simba no seu retorno ao trono. Mas se visto com expectativa de sentir algo semelhante ao proporcionado pela fita VHS verde, pode sim decepcionar. A  sugestão é ir sem esse desejo, guarde a emoção anterior consigo e desfrute do espetáculo visual que verá, com isso sua experiência será muito proveitosa.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Enredos das Escolas de Samba do Grupo Especial 2020

O Caranaval 2020 já agita o mundo do samba para além dos problemas envolvendo os ataques da prefeitura à festa, a questão do financiamento, a virada e revirada de mesa, mudanças na direção das ligas, etc.

Todas as Escolas de Samba do Grupo Especial já divulgaram seu temas para os desfiles do próximo ano e já podemos ter noção do que será levado ao Sambódromo em 2020.

O destaque fica por conta do enredo da campeã de 2019, a Estação Primeira de Mangueira, que irá trazer para a avenida um enredo que propõe imaginar como seria a vinda de Jesus Cristo em meio a um ambiente de intolerância, pobreza e violência.

Na linha das biografias o Salgueiro contará a história do primeiro palhaço negro do Brasil enquanto a Mocidade faz uma justa homenagem a Elza Soares.

Os mais excêntricos são da Unidos da Tijuca com um enredo sobre Arquitetura e Urbanismo e que ainda não divulgou sua sinopse e a Estácio que falará sobre a Pedra.

Em relação aos sambas enredo a Tuitui mais uma vez encomenda seu samba o que a fez largar na frente e já contar com seu hino para o ano que vem. Um bom samba aliás. As demais agremiações estão encaminhando suas disputas com destaque para Beija Flor e Mocidade que já receberam inscrições de obras.

Paraíso do Tuiuti
Enredo: "O Santo é o Rei: As Encantarias de Sebastião"
Sinopse: http://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/leia-a-sinopse-do-enredo-do-tuiuti-para-o-carnaval-2020/

São Clemente
Enredo: "O Conto do Vigário"
Sinopse:
http://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/leia-a-sinopse-do-enredo-da-sao-clemente-para-o-carnaval-2020/

Salgueiro
Enredo: "O Rei Negro do Picadeiro"
Sinopse:
http://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/confira-a-sinopse-do-enredo-do-salgueiro-para-o-carnaval-2020/

Viradouro
Enredo: "Viradouro de Alma Lavada"
Sinopse:
https://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/leia-a-sinopse-do-enredo-da-viradouro-para-o-carnaval-2020/

Beija Flor
Enredo: "Se Essa Rua Fosse Minha"
Sinopse:
https://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/leia-a-sinopse-do-enredo-da-beija-flor-para-o-carnaval-2020/amp/

Mocidade
Enredo: "Elza Deusa Soares"
Sinopse:
https://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/elza-deusa-soares-e-o-enredo-da-mocidade-para-2020-leia-a-sinopse/

Grande Rio
Enredo: "Tata Londirá: o Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias"
Sinopse:
https://www.carnavalesco.com.br/sinopse-da-grande-rio-para-o-carnaval-2020/

Mangueira
Enredo: "A  Verdade Nos Fará Livre"
Sinopse:
https://www.carnavalesco.com.br/leia-a-sinopse-da-mangueira-para-o-carnaval-2020/

Vila Isabel
Enredo: "Gigante Pela Própria Natureza: Jaçanã é um Índio Chamado Brasil"
Sinopse:
https://www.carnavalesco.com.br/sinopse-do-enredo-da-vila-isabel-para-o-carnaval-2020/

Unidos da Tijuca
Enredo: "Arquitetura e Urbanismo" (título provisório)
Sinopse
https://www.carnavalesco.com.br/arquitetura-e-urbanismo-serao-enredo-da-unidos-da-tijuca-em-2020/

União da Ilha
Enredo: "Nas Encruzilhadas da Vida, Entre Becos, Ruas e Vielas, a Sorte Está Lançada… Salve-se Quem Puder"
Sinopse:
https://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/conheca-o-enredo-da-uniao-da-ilha-para-o-carnaval-2020/

Portela
Enredo: "Guajupiá, Terra sem Males"
Sinopse: https://www.carnavalesco.com.br/guajupia-terra-sem-males-e-o-enredo-da-portela-para-o-carnaval-2020/

Estácio de Sá
Enredo: "Pedra"
Sinopse:
https://www.srzd.com/carnaval/rio-de-janeiro/leia-a-sinopse-do-enredo-da-estacio-de-sa-para-o-carnaval-2020/

sexta-feira, 15 de março de 2019

Resultado de Todos os Grupos das Escolas de Samba do Rio de Janeiro 2019

Tendo passado mais de uma semana após o fim do Carnaval 2019 temos os resultados de todos os grupos (ou séries) de Escolas de Samba do Rio de Janeiro.

É necessário chamar atenção para a grande vitória da Estação Primeira de Mangueira que com seu enredo crítico foi campeã pela vigésima vez em sua história, aproxinando-se novamente da Portela com seus 22 campeonatos. É o segundo título de Leandro Vieira em 4 carnavais no Especial, todos pela Verde e Rosa que se reafirma com grande força do Carnaval carioca.

Oposto à boa fase da Estação Primeira se encontra a Imperatriz, outrora "Certinha" de Ramos, acostumada a grandes e técnicos desfiles, amarga seu primeiro rebaixamento em quase quatro décadas. Ela terá a companhia do Império Serrano, que não consegue se consolidar no grupo Especial e completa 37 anos de seu último título entre as grandes do carnaval Carioca.

Pelo acesso A o destaque fica com o Estácio que volta ao Especial após três anos, numa disputa com a Cubango que  fez seu melhor Carnaval na Sapucaí.

Na série B, um discutível título da Acadêmicos de Vigário Geral leva a escola pela primeira vez ao Sambódromo. No mesmo grupo a Vizinha Faladeira, escola de história peculiar, acabou rebaixada.

Nos demais grupos chama atenção o bom desempenho das escolas com referência a clubes de futebol. A Botafogo Samba Clube com vice campeonato da Série D avançou ao grupo superior em seu primeiro desfile. Pela série E a também estreante Imperadores Rubro-Negros ficou com a última uma vaga de acesso à Série D. Pela primeira vez uma iniciativa de escola de samba com alguma ligação a clube de futebol obteve êxito no Carnaval carioca. Em outras duas ocasiões (uma na década  de 90 e outra mais recentemente) escolas rubro-negras não foram bem sucedidas em suas empreitadas. Pelo mesmo grupo a estreante, Acadêmicos da Diversidade foi a campeã.

No ano de 2020 o último grupo das escolas de samba contará com duas escolas tradicionais. Além da Arrastão de Cascadura, que já desfilou pelo Grupo Principal em 1978 e pelo Acesso entre 1979 e 1985, estará no mesmo desfile a Caprichosos de Pilares, ganhadora de Estandarte de Ouro de Melhor Escola em 1985 e figurinha presente em diversos desfiles no Especial por 30 anos. Com sérios problemas administrativos e jurídicos, a escola de Pilares não desfilou nos últimos dois anos e em repetindo a história no próximo ano só poderá retornar aos desfiles em 2023.

Grupo Especial

1º Estação Primeira de Mangueira - 270 pontos
2º Unidos do Viradouro - 269,7
3º Unidos de Vila Isabel - 269,4
4º Acadêmicos do Salgueiro - 269,3
5º Portela - 269,3
6º Mocidade Independente de Padre Miguel - 269,0
7º Unidos da Tijuca - 268,7
8º Paraíso do Tuiuti - 268,5
9º Acadêmicos do Grande Rio - 267,9
10º União da Ilha do Governador - 267,7
11º Beija-Flor de Nilópolis - 267,6
12º São Clemente - 267,4
13º Imperatriz Leopoldinense - 266,6 (Rebaixada à Série A)
14º Império Serrano - 263,8
(Rebaixada à Série A)

Penalidades:
A Escola de Samba Unidos de Vila Isabel foi punida em 0,1 pontos por ter concluído seu desfile em 1 minuto além do tempo máximo.

Série A

1° Estácio de Sá - 270,00 (Sobe para o Grupo Especial)
2° Acadêmicos do Cubango -
3° Unidos do Porto da Pedra - 268.2
4° Império da Tijuca - 268.1
5° Acadêmicos de Santa Cruz - 267,7
6° Unidos de Padre Miguel - 266.9
7° Renascer de Jacarepaguá - 266.9
8° Unidos de Bangu - 266.3
9°Inocentes de Belford Roxo - 265.9
10° Unidos da Ponte - 265.7
11° Acadêmicos da Rocinha - 265.5
12° Acadêmicos do Sossego - 265.4
13° Alegria da Zona Sul - 265.3 (Rebaixada à Série B)

Penalidades:
Alegria da Zona Sul -0.1 Acadêmicos de Santa Cruz -0.2
Unidos de Padre Miguel -0.3

Série B

1° Acadêmicos de Vigário Geral - 269.4
(Sobe para a Série A)
2° União do Parque Curicica - 269.2
3° Tradição - 269.1
4° União de Maricá - 269.1
5° Em Cima da Hora - 268.9
6° Lins Imperial - 268.9
7° Acadêmicos do Engenho da Rainha - 268.8
8° Unidos de Lucas - 268.8
9° Siri de Ramos - 268.8
10° Arame de Ricardo - 268.8
11° Vizinha Faladeira - 268.3 (Rebaixada à Série C)

Penalidades:
Lins Imperial -0.2
Em Cima da Hora -0.1
Vizinha Faladeira -1.0
Observação: Caso a Vizinha Faladeira não tivesse sido punida ficaria com o vice-campeonato.

Série C

1° Império da Uva - 269.5 (Sobe para a Série B)
2° União do Parque Acari - 269.3 (Sobe para a Série B)
3° Acadêmicos do Jardim Bangu - 269.2 (Sobe para a Série B)
4° Unidos da Vila Santa Tereza - 269.1
5° Unidos da Villa Rica - 268.8
6° Passa Régua - 268.6
7° Difícil é o Nome - 267.8
8° Arranco "do Engenho de Dentro" - 267.0
9° Unidos do Jacarezinho - 267.0
10° Sereno de Campo Grande - 266.7
11° Unidos da Flor da Mina do Andaraí - 266.1
12° Unidos da Vila Kennedy - 261.0
13° Unidos do Cabuçu - 260.4 (Rebaixada à Série D)

Penalidades:
Unidos de Vila Kennedy -6.8
Unidos do Cabuçu -4.4
Unidos do Flor da Mina do Andaraí -2.6
Unidos do Jacarezinho - 2.0
Arranco -2.0
Sereno de Campo Grande -2.0
Difícil é o Nome -1.0
Unidos de Vila Rica -0.2

Série D

1° União de Jacarepaguá - 269.3 (Sobe para a Série C)
2° Botafogo Samba Clube - 269.3 (Sobe para a Série C)
3° Independentes de Olaria - 268.7 (Sobe para a Série C)
4° Acadêmicos da Abolição  - 268.2
5° Leão de Nova Iguaçu - 268.1
6° Rosa de Ouro - 267.8
7° Independente da Praça da Bandeira - 267.6
8° Mocidade de Vicente de Carvalho - 267.4
9° Império Ricardense - 267.2
10° Unidos de Cosmos - 266.7
11° Chatuba de Mesquita - 266.1 (Rebaixada à Série E)
12° Mocidade Unida do Santa Marta - 262.9 (Rebaixada à Série E)
13° Caprichosos de Pilares - Não Desfilou (Rebaixada à Série E)

Penalidades:
Mocidade Unida do Santa Marta -3.3
Chatuba de Mesquita -2.1
Unidos de Cosmos -2.0
Império Ricardense -1.7
Independente da Praça da Bandeira -1.4
Leão de Nova Iguaçu -1.0
Rosa de Ouro -1.0
Independentes de Olaria -1.0
Acadêmico da Abolição -1.0
Mocidade de Vicente de Carvalho -1.0

Série E

1° Acadêmicos da Diversidade - 179,8 (Sobe para a Série D)
2° Unidos de Manguinhos - 179,6 (Sobe para a Série D)
3° Imperadores Rubro-Negros - 179,6 (Sobe para a Série D)
4° Unidos da Barra da Tijuca - 179,5
5° Feitiço do Rio - 179,1
6° Arrastão de Cascadura - 179,0
7° Alegria do Vilar - 178,5
8° Mocidade Unida da Cidade de Deus - 178,4
9° Coroado de Jacarepaguá - 178,3
10° Acadêmicos do Dendê - 178,3
11° Delírio da Zona Oeste - 177,6 (Impedida de desfilar por dois anos)
12° União de Campo Grande - 176,5 (Impedida de desfilar por dois anos)
13° Unidos de Queimados - 176,2 (Impedida de desfilar por dois anos)
14° Guerreiros de Jacarepaguá - 176,2 (Impedida de desfilar por dois anos)
15° Mocidade Independente de Inhaúma - Não desfilou (Impedida de desfilar por dois anos)

Penalidades:
Unidos de Queimados - 3.0
União de Campo Grande -3.0
Guerreiros de Jacarepaguá -2.8
Delírio da Zona Oeste -2.0
Mocidade Unida da Cidade de Deus -1.0
Alegria do Vilar -1.0
Coroado de Jacarepaguá -1.0
Acadêmicos do Dendê -0.6

Fonte:
Rádio Arquibancada
Samba na Intendente
Carnavalesco
Wikipédia