segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Finais de Escolha dos Sambas de Enredo do Grupo Especial para 2016

As Escolas de Samba do Grupo Especial irão realizar suas finais para escolhas dos sambas enredo para 2016 no mês de Outubro.

Confira a agenda das finais do Grupo Especial e ouça os sambas concorrentes no momento em cada um das escolas clicando no nome da escola. 

Dia 03 de outubro
Mangueira
Vila Isabel

Dia 9 de outubro
Estácio de Sá

Dia 10 de outubro
União da Ilha
Grande Rio

Dia 11 de outubro
Salgueiro

Dia 15 de outubro
Beija-Flor de Nilópolis

Dia 16 de outubro
Portela

Dia 17 de outubro
São Clemente
Unidos da Tijuca
Mocidade

Dia 19 de outubro
Imperatriz Leopoldinense

Divulgadas as Datas dos Ensaios Técnicos na Marques de Sapucaí

Já foram divulgadas as datas dos ensaios técnicos na Marques de Sapucaí.
Ao todo serão 10 datas nas quais as agremiações do Grupo Especial e a Série A farão seus ensaios para os desfiles de 2016.
O primeiro ensaio será no dia 13 de Dezembro com Rocinha (19h), Alegria da Zona Sul (20h) e Vila Isabel (21h) e o último  em 31 de Janeiro, quando haverá a lavagem do Sambódromo e o teste de som e luz com a campeã do Grupo Especial de 2015, a Beija-Flor de Nilópolis. A entrada é franca. Confira o calendário.
Dezembro
Dia 13
Rocinha (19h)
Alegria da Zona Sul (20h)
Vila Isabel (21h)
Dia 20
União do Parque Curicica (19h)
Estácio de Sá (20h)
Mangueira (21h)
Janeiro
Dia 09
Porto da Pedra (19h)
Santa Cruz (20h)
Renascer de Jacarepaguá (21h30)
Dia 10
Inocentes de Belford Roxo (19h)
União da Ilha (20h)
Mocidade (21h30)
Dia 16
Caprichosos (20h)
Império da Tijuca (21h30)
Dia 17
Paraíso do Tuiuti (19h)
Unidos da Tijuca (20h)
Portela (21h30)
Dia 23
Cubango (19h)
Império Serrano (20h)
Unidos de Padre Miguel (21h30)
Dia 24
Viradouro (19h)
Grande Rio (20h)
Salgueiro (21h30)
Dia 30
São Clemente (20h)
Imperatriz (21h30)
Dia 31
Teste de som, luz e lavagem e Beija-Flor (21h30)
Fonte: 
http://www.carnavalesco.com.br/

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Nossa Inocência Morreu com Alan Kurdi

Além da tristeza e impotência, meu sentimento é de vergonha de ser da espécie humana, que permite tal fato acontecer. De raiva contra os líderes mundiais insensíveis ao drama de milhares e contra um sistema econômico, político e social que impele desigualdade, sofrimento e miséria à boa parte da humanidade.

A imagem do menino Alan Kurdi (grafado anteriormente de forma errônea como Aylan) de apenas 3 anos, sem vida e com o rosto voltado para a areia na beira da praia deveria ficar para sempre na memória dos governantes de todas a grandes potências que exploram nações subdesenvolvidas. Deveria perturbar a mente de todo mega empresário e latifundiário que se enriquecem a custa da trabalho mal remunerado e escravo de seus semelhantes. Deveria tirar o sono de líderes religiosos que propagam o ódio e a intolerância ao invés de compaixão e amor.

A imagem do menino Alan Kurdi de apenas 3 anos, sem vida, com o rosto voltado para a areia na beira da praia é um alerta ao mundo e àqueles que pensam ser o seu dono. Chegamos ao limite. O sistema faliu e nós falhamos como sociedade.

A imagem do menino Alan Kurdi de apenas 3 anos, sem vida, com o rosto voltado para a areia na beira da praia não é apenas a de uma criança que tentava fugir de um genocídio em seu país. É a do menino da favela alvejado por traficantes e policiais em confronto.  É a do jovem amarrado ao poste e agredido por "cidadãos do bem". É a do menino negro assassinado pela polícia branca e racista estadunidense. É a do menino africano famélico à espera de uma refeição após dias de inanição. É a do menino abusado por um religioso ou agredido por conta de sua crença. É a de milhares de corpos amontoados em campos de concentração da segunda guerra.

A imagem do menino Alan Kurdi de apenas 3 anos sem vida, com o rosto voltado para a areia na beira da praia é a imagem dos humilhados, perseguidos, espoliados e injustiçados do mundo.

Que seja um marco, uma virada na consciência global. Que o caminho daqui para frente seja outro e que possamos resgatar o pouco de dignidade e humanidade que ainda nos resta, pois a nossa inocência acabou ali naquela praia, sem vida e com o rosto voltado para a areia.

Fonte: http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/o-anjinho-aylan-kurdi/