terça-feira, 3 de maio de 2022

Resultados do Carnaval do Rio de Janeiro 2022 - Grupo Especial, Séries Ouro, Prata, Bronze, Grupo de Avaliação e Grupos B e C da LIVRES

Veja aqui todos os resultados de apurações do Carnaval 2022 

Grupo Especial (LIESA)

Série Ouro (LigaRJ)

Séries Prata, Bronze e Grupo de Avaliação (Superliga)

Grupos B e C (LIVRES).


Grupo Especial 

1. Acadêmicos do Grande Rio                          269,9 (Campeã)

2. Beija-Flor de Nilópolis                                 269,6

3. Unidos do Viradouro                                   269,5

4. Unidos de Vila Isabel                                  269,3

5. Portela                                                      269,2

6. Acadêmicos do Salgueiro                            268,3

7. Estação Primeira de Mangueira                    268,2

8. Mocidade Independente de Padre Miguel      268,2

9. Unidos da Tijuca                     267,9

10. Imperatriz Leopoldinense             266,9

11. Paraíso do Tuiuti                     266,4

12. São Clemente                     263,7 (Série Ouro em 2023)


Observações: 

Paraíso do Tuiuti penalizada em 0,2 por exceder o tempo máximo de desfile.  

Mocidade Independente de Padre Miguel penalizada em 0,3 por exceder o número máximo de alegorias.


Série Ouro 

1. Império Serrano         269,9 (Grupo Especial em 2023) 

2. Unidos do Porto da Pedra 269,5

3. União da Ilha do Governador 269,4

4. Inocentes de Belford Roxo 269,4

5. Unidos de Padre Miguel         269,3

6. Acadêmicos do Sossego         269,2

7. Unidos de Bangu         269,1

8. Estácio de Sá                 269,1

9. Império da Tijuca         269,1

10. Acadêmicos de Vigário Geral 268,9

11. Unidos da Ponte         268,9

12. Lins Imperial         268,6

13. Em Cima da Hora         268,5

14. Acadêmicos de Santa Cruz 268,1 (Série Prata em 2023)

15. Acadêmicos do Cubango 267,8 (Série Prata em 2023)


Série Prata

Sexta Feira 

1. Arranco             268,6 (Série Ouro em 2023)

2. Renascer de Jacarepaguá     268,4

3. Independentes de Olaria     268,1

4. Império da Uva             267,3

5. Sereno de Campo Grande     267,1

6. Independente da Praça da Bandeira     266,6

7. Arame de Ricardo             265,3

8. Botafogo Samba Clube             265,1

9. Raça Rubro Negra             264,8

10. Acadêmicos da Diversidade             264,8 (Série Bronze em 2023)

11. Difícil é o Nome             262,2 (Série Bronze em 2023)


Série Prata 

Sábado

1. União de Jacarepaguá  269,8 (Campeã Geral e Série Ouro em 2023)

2. Rocinha  269,5

3. União de Maricá  269,0

4. Jacarezinho  269,0

5. Caprichosos  268,7

6. União do Parque Curicica  268,5

7. Unidos da Vila Santa Tereza  268,1

8. Rosa de Ouro  267,8

9. Leão de Nova Iguaçu  267,3

10. União do Parque Acari  267,2

11. Alegria da Zona Sul  267,0

12. Acadêmicos da Abolição  266,9

13. Unidos da Villa Rica  265,7 (Série Bronze em 2023)

14. Unidos da Vila Kennedy  264,6 (Série Bronze em 2023)


Série Bronze 

1. Arrastão de Cascadura                   269,8 (Série Prata em 2023)

2. União Cruzmaltina                         269,6 (Série Prata em 2023)

3. Acadêmicos do Peixe                     269,5 (Série Prata em 2023)

4. Mocidade Unida do Santa Marta      268,7 (Série Prata em 2023)

5. Acadêmicos do Dendê                    267,4 (Série Prata em 2023)                    

6. Acadêmicos de Jacarepaguá           267,1 (Série Prata em 2023)

7. Guerreiros Tricolores                     267,0 

8. Vicente de Carvalho                      266,9

9. Acadêmicos de Jardim Bangu         266,8

10. Império Ricardense                     265,0

11. Unidos de Manguinhos                 264,3 (Grupo de Avaliação em 2023)

12. Império de Petrópolis*                       0 (Grupo de Avaliação em 2023)

Observações: 

*Não desfilou 


Grupo de Avaliação 

1. Flamanguaça         179,5 (Série Bronze em 2023)

2. Tubarão de Mesquita 179,4 (Série Bronze em 2023)

3. Concentra Imperial         179,3 (Série Bronze em 2023)

4. Mocidade Unida da Cidade de Deus 179,2 (Série Bronze em 2023)

5. Bangay                 178,8 (Série Bronze em 2023)

6. Unidos da Barra da Tijuca 178,6 (Série Bronze em 2023)

7. Gato de Bonsucesso 178,3 (Série Bronze em 2023)

8. Unidos do Cabral         178,2 (Série Bronze em 2023)

9. Alegria do Vilar         178,0

10. Império da Zona Norte         177,7

11. Unidos de Cosmos 177,1

12. Coroado de Jacarepaguá 177,0

13. Império de Nova Iguaçu 176,7

14. Coroa Imperial         176,7

15. Império de Brás de Pina 176,5

16. Camisa 10         174,2

17. Flor do Jardim Primavera 154,0

Observações: 

União Rio Minas, Balanço do Irajá, Acadêmicos da Pedra Branca e Colibri não desfilaram e, em teoria, não poderão se apresentar no ano de 2023, retornando ao grupo de avaliação em 2024. 


Grupo B da LIVRES

1. Acadêmicos do Engenho da Rainha 269,5 (Campeã)

2. Vizinha Faladeira         269,4

3. Unidos do Cabuçu         268,0

4. Unidos de Lucas         267,9

5. Unidos de São Cristóvão 266,5

6. Flor da Mina do Andaraí         265,9

7. Imperadores Rubro-Negros 265,5

8. Chatuba de Mesquita 265,2

9. Siri de Ramos         265,0

10. Feitiço Carioca         264,1(Grupo C da LIVRES em 2023)


Grupo C da LIVRES

1. Boi da Ilha do Governador 269 (Grupo B da LIVRES em 2023).

2. Mocidade do Porto         266,3

3. União do Vilar Carioca         264,7

Observações: 

A LIVRES (Liga Independente Verdadeira Raízes das Escolas de Samba) é uma liga de carnaval que organiza os Desfiles das Escolas de Samba dissidentes da LIESB realizados na Estrada Intendente Magalhães. Criada em 2019 teve como Campeã do seu Grupo B no Carnaval de 2020 a Tradição, que a garantiria, segundo informações da LIVRES, na atual Série Ouro, no entanto isso não ocorreu e a escola pleiteia na Justiça esse direito. A mesma informação foi divulgada em relação a Acadêmicos do Engenho da Rainha, campeã do Grupo B esse ano de 2022, de que ascenderá à Série Ouro em 2023, porém não há confirmação pela Liga RJ, que gerencia a Série Ouro. 

Fontes: G1, WIKIPEDIA e RADIO ARQUIBANCADA.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Principais Prêmios do Carnaval Carioca - 2022 (Estandarte de Ouro - SRZD - Estrela do Carnaval - S@mba Net - Samba na Veia)

Resultados dos principais prêmios do Carnaval Carioca.


Estandarte de Ouro 2022

O prêmio é concedido pelo Jornal o Globo desde 1972. 

Grupo Especial

Escola: Grande Rio
Bateria: Grande Rio, do mestre Fafá
Ala de passistas: Salgueiro
Fernando Pamplona: Grande Rio, com a alegoria "Fala, Majeté”
Samba-enredo: Mocidade, com "Batuque Ao Caçador"
Enredo: Grande Rio, com "Fala Majeté! Sete Chaves de Exu"
Comissão de frente: Mangueira
Mestre-sala: Sidclei Santos, do Salgueiro
Porta-bandeira: Lucinha, da Portela
Inovação: Viradouro, com a letra do samba-enredo em forma de carta
Personalidade: Carlos Reis, destaque da Portela
Ala: Portela, com a Ala Tia Ciata
Baianas: Imperatriz
Puxador: Gilsinho, da Portela
Revelação: Wic Tavares, da Unidos da Tijuca
Prêmio especial 50 anos do Estandarte de Ouro: Hélio Turco


Série Ouro 

Escola: Império Serrano
Samba-Enredo: Inocentes de Belford Roxo


SRZD 
Prêmio concedido pelo site SRZD do jornalista Sergio Rezende.

Grupo Especial 

ESCOLA: Grande Rio
CARNAVALESCO: Grande Rio (Leonardo Bora e Gabriel Haddad)
COMISSÃO DE FRENTE: Mangueira
CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Portela (Marlon Lamar e Lucinha Nobre)
ENREDO: Grande Rio
SAMBA-ENREDO: Grande Rio
INTÉRPRETE: Beija-Flor (Neguinho da Beija-Flor)
BATERIA: Paraíso do Tuiuti
ALA DE PASSISTAS: Vila Isabel
ALA DE BAIANAS: Viradouro


Série Ouro 

ESCOLA: União da Ilha
CARNAVALESCO: União da Ilha (Cahe Rodrigues e Severo Luzardo)
COMISSÃO DE FRENTE: Império da Tijuca
CASAL DE MESTRE-SALA E PORTA-BANDEIRA: Estácio de Sá (Feliciano Junior e Alcione Carvalho)
ENREDO: Império Serrano
SAMBA-ENREDO: Império da Tijuca
INTÉRPRETE: União da Ilha (Ito Melodia)
BATERIA: União da Ilha
ALA DE PASSISTAS: Porto da Pedra
ALA DE BAIANAS: Unidos de Padre Miguel


Estrela do Carnaval 
Premiação do Site Carnavalesco que existe desde 2008. 

Especial 
Desfile do Ano: Grande Rio
Bateria: Paraíso do Tuiuti
Comissão de Frente: Grande Rio
Samba-Enredo: Grande Rio
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Marlon e Lucinha (Portela)
Intérprete: Tinga (Vila Isabel)
Conjunto de Alegorias: Grande Rio
Conjunto de Fantasias: Viradouro
Baianas: Vila Isabel
Harmonia: Unidos da Tijuca
Enredo: Grande Rio
Ala de Passistas: Mocidade Independente de Padre Miguel
Carnavalesco: Gabriel Haddad e Leonardo Bora (Grande Rio)
Originalidade: Grande Rio
Revelação: Wic Tavares (Unidos da Tijuca)
Personalidade do Carnaval: Tia Nilda (Mocidade)


Série Ouro

Desfile do Ano: Império Serrano
Bateria: Império Serrano
Samba-Enredo: Porto da Pedra
Comissão de Frente: União da Ilha
Alegorias e Fantasias: Unidos de Padre Miguel
Enredo: Império da Tijuca
Baianas: Unidos de Padre Miguel
Harmonia: Império Serrano
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Rodrigo França e Cintya Santos (Porto da Pedra)
Intérprete: Pitty de Menezes (Porto da Pedra)


Prêmio S@mba Net

GRUPO ESPECIAL

Melhor Escola: Acadêmicos do Grande Rio
Melhor Bateria: Unidos de Vila Isabel
Melhor Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Matheus Olivério e Squel Jorgea (Estação Primeira de Mangueira)
Melhor Comissão de Frente: Estação Primeira de Mangueira
Melhor Samba-Enredo: Mocidade Independente de Padre Miguel
Melhor Puxador: Wantuir e Wic Tavares (Unidos da Tijuca)
Melhor Enredo: Acadêmicos do Grande Rio
Mais Elegante Galeria de Velha-Guarda: Unidos do Viradouro
Melhor Ala de Baianas: Imperatriz Leopoldinense
Melhor Conjunto de Passistas: Unidos de Vila Isabel
Melhor Conjunto de Fantasias: Portela
Melhor Destaque de Luxo: Danyllo Gayer (Acadêmicos do Grande Rio - 2ª Alegoria)


SÉRIE OURO

Melhor Escola: Império Serrano
Melhor Bateria: Império Serrano
Melhor Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Fabrício Pires e Giovanna Justo (Acadêmicos do Sossego)
Melhor Comissão de Frente: Unidos do Porto da Pedra
Melhor Samba-Enredo: Inocentes de Belford Roxo
Melhor Puxador: Pitty de Menezes (Unidos do Porto da Pedra)
Melhor Enredo: Império da Tijuca
Melhor Alegoria: "A Grande Árvore Sagrada - Orixá-Árvore, Árvore-Orixá" (Unidos de Padre Miguel - Carro Abre-Alas)
Melhor Conjunto Alegórico: União da Ilha do Governador
Mais Elegante Galeria de Velha-Guarda: Unidos de Padre Miguel
Melhor Ala de Baianas: Império Serrano
Melhor Conjunto de Passistas: Acadêmicos de Vigário Geral
Melhor Conjunto de Fantasias: Unidos de Padre Miguel
Melhor Destaque de Luxo: Leandro Fonseca (União da Ilha do Governador - Carro Abre-Alas)


INTENDENTE MAGALHÃES

Melhor Escola da Série Prata: Caprichosos de Pilares
Melhor Escola do Grupo B: Vizinha Faladeira


Prêmio Samba na Veia 

Série Ouro

ESCOLA: G.R.E.S União da Ilha do Governador
BATERIA: G.R.E.S Acadêmicos do Sossego
1° CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: G.R.E.S Porto da Pedra
2° CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA: G.R.E.S Acadêmicos de Santa Cruz
GALERIA DE VELHA GUARDA: G.R.E.S Porto da Pedra
ALA DE BAIANAS : G.R.E.S Império Serrano
HARMONIA : G.R.ES Estácio de Sá
ALA DE PASSISTAS: G.R.E.S Lins Imperial
ENREDO: G.R.E.S Lins Imperial e G.R.E.S Império da Tijuca
CARNAVALESCO: G.R.E.S Império da Tijuca
SAMBA ENREDO: G.R.E.S Inocentes de Belford Roxo
INTÉRPRETE: G.R.E.S Porto da Pedra
CONJUNTO ALEGORICO: G.R.E.S Império Serrano.
CONJUNTO DE FANTASIAS: G.R.E.S Império Serrano
COMUNICAÇÃO COM PÚBLICO: G.R.E.S Império Serrano
REVELAÇÃO COM GRUPO: Mestres de Bateria da G.R.E.S Unidos da Ponte e G.R.E.S Inocentes  de Belford Roxo
COMISSÃO DE FRENTE: G.R.E.S Império Serrano
PRÊMIO ESPECIAL: Rosenberg Azevedo G.R.E.S Acadêmicos do Sossego


Série Prata

Revelação da Série Prata:Mestre Pelezinho - G.R.E.S. Unidos do Jacarezinho
Intérprete Dodô: G.R.E.S. Acadêmicos da Rocinha
Conjunto de Fantasias:G.R.E.S. Acadêmicos da Rocinha
Conjunto Alegórico:G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá
Rainha de Bateria:G.R.E.S. Sereno de Campo Grande
Comissão de Frente:G.R.E.S. Sereno de Campo Grande
Enredo:G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá
Samba Enredo:G.R.E.S. Unidos do Jacarezinho
Ala de Passistas:G.R.E.S. Botafogo Samba Clube
Harmonia: G.R.E.S. Alegria da Zona Sul
Ala de Baianas:G.R.E.S. Acadêmicos da Rocinha
Velha Guarda:G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá e G.R.E.S. Acadêmicos da Rocinha
Segundo Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira:G.R.E.S. Alegria da Zona Sul
Primeiro Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira:G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá
Bateria:G.R.E.S. União de Maricá
Escola:G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá
Intérprete:Leonardo Bessa - G.R.E.S. Renascer de Jacarepaguá
Prêmio Especial:Lucas Lopes - Carnavalesco do G.R.E.S. União de Jacarepaguá


Série Bronze

Conjunto Fantasia: G.R.E.S. Acadêmicos do Peixe
Conjunto Alegórico:G.R.E.S. Acadêmicos do Dendê
Enredo:G.R.E.S. Mocidade Unida do Santa Marta
Samba Enredo:G.R.E.S. Acadêmicos do Jardim Bangu
Ala de Passistas:G.R.E.S. Arrastão de Cascadura
Harmonia:G.R.E.S. Acadêmicos do Dendê
Ala de Baianas:G.R.E.S. Acadêmicos do Peixe
Rainha de Bateria:G.R.E.S. Acadêmicos do Jardim Bangu
Galeria de Velha Guarda:G.R.E.S. Unidos do Manguinhos e G.R.E.S. Acadêmicos do Dendê
Segundo Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira:G.R.E.S. Guerreiros Tricolores
Primeiro Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira:G.R.E.S. Mocidade de Vicente de Carvalho
Bateria:G.R.E.S. União Cruzmaltina
Intérprete:G.R.E.S. Acadêmicos do Jardim Bangu
Comissão de Frente:G.R.E.S. Império Ricardense
Escola:G.R.E.S. Arrastão de Cascadura


Grupo de Avaliação

Revelação: Mestra Laísa (Império de Nova Iguaçu) e Mestra Fernanda (Bangay)
Conj.Fantasia: Alegria do Vilar
Conj.Alegórico: Gato de Bonsucesso
Enredo: Bangay
Samba-Enredo: Concentra Imperial
Ala de Passistas: Concentra Imperial
Harmonia: Alegria do Vilar
Ala de Baianas: Bangay
Velha Guarda: Unidos de Cosmos e Mocidade Unida da Cidade de Deus
2° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Mocidade Unida da Cidade de Deus
1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Mocidade Unida da Cidade de Deus 
Bateria: Concentra Imperial
Intérprete: Unidos do Cabral
Escola: Concentra Imperial


GRUPO B DA LIVRES

ESCOLA: ARES VIZINHA FALADEIRA 
BATERIA:ARES VIZINHA FALADEIRA 
1 CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA:GRES ACADÊMICOS DO ENGENHO DA RAINHA 
2 CASAL DE MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA UNIDOS DO CABUCU 
GALERIA DE VELHA GUARDA: GRES ACADÊMICOS DO ENGENHO DA RAINHA, GRES UNIDOS DO CABUCU 
ALA DE BAIANAS: GRES UNIDOS DE LUCAS 
HARMONIA: ARES VIZINHA FALADEIRA 
ALA DE PASSISTAS: CHATUBA DE MESQUITA 
ENREDO :  GRES IMPERADORES RUBRO NEGROS 
SAMBA ENREDO: UNIDOS DE SÃO CRISTÓVÃO 
INTÉRPRETE: LEANDRO SANTOS ARES VIZINHA FALADEIRA
CONJUNTO DE FANTASIAS:GRES FLOR DA MINA DO ANDARAÍ 
COMISSÃO DE FRENTE: GRES UNIDOS DE LUCAS 
RAINHA DE BATERIA GRES FETICIO CARIOCA 
REVELAÇÃO DO GRUPO MESTRES LÉO CAFONA E JAPONÊS MESTRES DE BATERIA: GRES ACADÊMICOS DO ENGENHO DA RAINHA 
PRÊMIO ESPECIAL: PEDRINHO DA FLOR UMS DOS GRANDES NOMES DO GRES FLOR DA MINA DO ANDARAÍ 


Grupo C da Livres

Escola: GRES Boi da Ilha do Governador 
Prêmio Especiais:BOI DA ILHA DO GOVERNADOR, MOCIDADE DO PORTO e UNIÃO DO VILAR CARIOCA 


Prêmios Especiais

Assessoria de Imprensa do Ano: Lorenço Marquês (G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense)
Viviane Martins (Canal Fita Amarela Rio  Carnaval ) cobertura dos Ensaios Técnicos.
Júlio Reis Diretor de Carnaval da G.R.E.S Alegria do Vilar
Lia Amoreli (Site Ritmo Carioca)
Luís Caja e Diretoria ( Presidente da Federação de Blocos)
Diretoria Da GRES Imperio de Petrópolis 
Alex Escobar _ Enredo GRES Acadêmicos da Abolição 

Apostas para o Resultado dos Desfiles da Série Ouro 2022

A Série Ouro, antiga Série A, desfilou na Sapucaí noa dias 20 e 21 de Abril, quarta e quinta. Após análise televisiva e in loco, pois desfilei em uma das escolas, minhas apostas são as seguintes para a terça da apuração. 

Campeã
Império Serrano ou União da Ilha

Briga por fora
Império da Tijuca. 

Brigam pela parte de cima da tabela (entre 4° e 8°)
Padre Miguel, Cubango, Santa Cruz, Porto da Pedra e Sossego. 

Entre 9° e 12°
Inocentes, Vigário Geral, Estácio e Lins.

Brigam contra o rebaixamento (entre 13° e 15°)
Em cima da Hora, Ponte e Bangu

Apostas e Análise Desfiles Especial 2022

Tendo terminado os desfiles do Grupo Especial ocorridos na Sexta e Sábado, vamos às apostas e um pequena (bem pequena) análise de cada escola. 

Apostas 

Campeã
Grande Rio ou Viradouro

Chances de Título
Vila Isabel

Corre por Fora
Tijuca

Brigam pelo G6 (5 a 8°)
Mangueira, Salgueiro, Beija-Flor e Portela

Sem vaga na Libertadores e Sulamericana (9°)
Imperatriz

Risco de queda (10° a 12°)
Paraíso do Tuiuti, Mocidade e São Clemente


Análises

Grande Rio
O que foi isso que a Grande Rio fez?!
Um desfile absurdo!
A Viradouro estava sendo campeã até a escola caxiense passar.
Enredo forte, sambaço, conjunto alegórico incrível, harmonia perfeita.
Se não fosse um pequeno buraco poderia entregar o troféu ali mesmo.
Um dos três melhores desfiles da escola na história, juntos com 193 e 2020. 
Está enfim pintando o título inédito.

Unidos da Tijuca
A multicolorida Unidos da Tijuca mostrou um dos enredos de mais fácil leitura que já vi na Sapucaí. Com a letra do samba, que se não é rebuscado ou de melodia apurada, contavam muitíssimo bem a história do guaraná*. Alegorias e fantasias, senão excelentes, cumpriam dignamente o seu papel em optar por um caminho mais leve de transmitir a informação. Um gostoso desfile. 

* Aqui cabe um adendo. Bem que poderiam contar essas histórias nas escolas. Mostrar a religiosidade e cultura dos povos indígenas. Esse papel acaba ficando justamente com as criticadas e demonizadas escolas de Semba.

Mocidade
Mocidade trouxe um grande samba, mas começou a perder o carnaval já no abre alas. Os problemas com o(s) carro(s) irão comprometer ao menos três quesitos (alegorias, evolução e harmonia) além das penalidades por conta de ter excedido o número máximo. A plástica foi boa, mas alguns degraus abaixo das demais escolas. A verde e branco pode acabar ficando na parte de baixo da tabela.

Vila Isabel
Desfile leve, bonito e emocionante da Vila. Boa plástica com evolução aparentemente sem problemas e harmonia idem. Pode incomodar.

Portela
Passou bem a Portela. Plasticamente uma dos melhores desfiles da azul e branco nós últimos anos O canto não foi tão forte como o da Tuiuti, mas se não houve problemas em evolução pode brigar pelas primeiras colocações, apesar de ainda estar um prateleira abaixo da Viradouro, que por enquanto, é a escola a ser batida.

PS:
Mas parece que ocorreram problemas de evolução ao longo da avenida além de uma alegoria quebrada.

Paraíso do Tuiuti
Talvez um dos poucos desfiles do Paulo Barros que eu posso dizer que gostei. 

A apresentação das alas foi inovadora para além das invencionices descabidas que o carnavalesco por vezes traz e com exceção dos carros de Wakanda (bom, apenas bom, pois poderia ser melhor desenvolvido) e da Nasa (ruim) nem parecia um conjunto alegórico dele. 

O problema dos décimos perdidos em cronometragem é que eles vão acompanhados de descontos em harmonia e evolução.

Beija-Flor
Beija-Flor retoma sua qualidade plástica após alguns desfiles conceituais e de gosto duvidoso. Assim como outras escolas do dia, problemas em sua evolução foram apontados como calcanhar de Aquiles que a deixam abaixo da prateleira da Viradouro.

Viradouro
Viradouro mostrou que ainda continua forte com seu chão impecavelmente bem ensaiado e conjunto plástico perfeito unindo concepção e execução. Saiu com boa vantagem dentre as seis que desfilaram na sexta-feira, mas o samba, que até funcionou, é discutível (menos por sua letra e mais por sua melodia) e pode ser penalizado na apuração.

São Clemente
São Clemente levou a emoção esperada, mas apresentou problemas de evolução bem visíveis, ocasionados em boa parte pela demora da cabeça da escola em chegar na apoteose. Suas alegorias e fantasias eram de boa execução, mas não tão boa concepção, principalmente o terço final do desfile. Num dia muito equilibrado a AuriNegra de Botafogo flerta com o rebaixamento.

Salgueiro
Salgueiro veio muito bem. Ótima comunicação com o público e conjunto alegórico e de fantasias muito bom com exceção do carro do viaduto que até tentou, mas qualquer coisa ligada a trânsito é muito difícil carnavalizar. A evolução também não foi impecável e pode afastar a disputa pelo título.

Mangueira
Leandro Vieira continua com sua qualidade plástica impressionante. O cuidado com as formas e bom gosto com as cores o colocam como um dos grandes carnavalescos de sua geração nesses cinco anos de Mangueira. 

O samba era pedra cantada a tempos. Um bela letra, mas sua melodia talvez não fosse a mais adequada para o carnaval da retomada. Depois de dois anos algo mais explosivo poderia casar melhor. 

Dito isso... Mangueira plasticamente perfeita, fácil leitura de enredo , sem erros graves de evolução (relatos de pequenos buracos).

Imperatriz
Rosa continua dando aula na concepção de fantasias, mas já teve melhores inspirações para carros alegóricos.

Apesar de fria, a Imperatriz não cometeu erros.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Matrix Resurections (2021)

Por Allan Mahet

Pergunte a pessoas com cerca de seus 40 anos sobre que filme de sua geração consideram revolucionário e dificilmente terá uma resposta diferente de Matrix. O filme de 1999 apresentava uma série de conceitos filosóficos mesclados com referências a animes, games, inteligência artificial, mundo pós apocalítico e muitos outros sob uma estética até então única que após seu advento tornou-se exaustivamente replicada no cinema de ação, seja na trilha sonora, no figurino, nos efeitos especiais ou na narrativa.

Os dois filmes seguintes, ‘Reloaded’ e ‘Revolutions’, tentaram responder a expectativa gerada e apesar de não terem sido tão bem sucedidos (criticamente e não comercialmente) conseguiram de certa forma perpetuar a magia da história.

Passados 18 anos desde o último filme da trilogia original, agora com a direção apenas de Lana Wachowski, ‘Resurections’ nos leva novamente para esse mundo que tanto impactou a cultura pop no final do milênio passado e início deste. Contudo, essa nova imersão não parece ter plenamente atendido aos anseios do público, seja ele contemporâneo à trama e que preservam laços mais sentimentais à história, e não alcança os mais jovens cuja conexão aos filmes se dá por óticas distintas, afinal o mundo mudou consideravelmente desde então.

‘Resurections’ trata de acontecimentos posteriores ao sacrifício de Neo para derrotar Smith, conquistar a paz entre homens e máquinas e salvar Zion. O reboot do sistema, inicialmente mostrado em ‘Revolutions’, ressuscita ‘o escolhido’ física e mentalmente e agora vive sob a pele de um programador de jogos que conseguiu sucesso ao criar justamente ‘Matrix’. Esse exercício de metalinguagem começa interessante, captura a plateia, mas enfrentará um grande problema. Toda a sua história está ali, tida como fruto de sua imaginação e, obviamente, não como memórias de sua versão anterior, e quando uma perpassa a outra são consideradas como transtornos mentais e controladas mediante medicamento e terapia. Pode soar uma premissa demasiadamente forçada, no entanto para a geração Z, o mundo dos games tende a ter uma representatividade muito mais significativa do que, por exemplo, o cinema e usar isso dá um toque de atualidade e compreensão das mudanças do nosso mundo.

Trinity também foi ressuscitada, pois foi observado que os dois gerariam equilíbrio e aumento exponencial de energia para o sistema se fossem mantidos vivos, porém distantes dentro da simulação, o que justifica que a imagem residual digital seja diferente do eu físico e isso irá se apresentar como uma alegoria explicada mais a frente. A personagem de Carie Anne Moss, agora Tiffany, se apresenta como uma mulher casada e com dois filhos. Apesar da vida cíclica, igual a de Thomas Anderson, possui pensamentos que a incomodam e uma paixão por motos que a mantém, sob algum aspecto, conectada a sua vida pregressa.

A partir de uma ação de Thomas Anderson no game, um modal, torna possível que seja identificável dentro da Matrix e apto a ser resgatado novamente. Esse ‘poder’ de interferir na programação da simulação, e não apenas do jogo, não é tão bem explicado, mas no momento o filme ainda está lhe apresentando uma boa perspectiva com sua premissa que acabam justificando uma certa passada de pano nesse momento, mas é com o fim do primeiro ato que começam alguns problemas.

A excessividade na metalinguagem, na criação de alívios cômicos e no reforço das referências, mesmo quando óbvias, acabam por tornar-se, a partir de determinado momento muito mais cansativos do que satisfatórias e incomodam, muito, mesmo. O filme tem consciência de que se trata de uma continuação, o motivo pelo qual feito e o que deve apresentar ao público, mas essas informações aparecem em tão grande quantidade e de forma tão caricata que acaba tornando a ousadia em algo menos inteligente.

Algumas escolhas parecem preguiçosas e andam de mãos dadas com certa apatia do elenco, com exceção para a personagem da Bugs (Jessica Henwick). Esse desinteresse se reflete nas cenas de lutas e perseguições que ficam muito aquém das anteriormente apresentadas. Os planos fechados acabam por dificultar a entender o que está acontecendo e os cortes rápidos tornam as cenas menos ‘contemplativas’, por assim dizer. Pode ser uma tentativa de passar um sentimento claustrofóbico, mas a perda estética é significativa e decepcionante, mesmo para aqueles que tem a consciência de que não encontrariam neste filme o mesmo ritmo do restante da saga. A insistência em colocar Neo lançando mão do recurso de parar as balas por diversas vezes o torna gratuito e sua repetição a exaustão na perseguição próximo ao final do filme (com outro objetivo é verdade), faz a cena beirar a insignificância.

Óbvio que igualar o ineditismo do primeiro Matrix quanto ao espetáculo gráfico seria exigir muito (quanto a importância nunca existiu essa possibilidade), contudo o recurso para resgatar e explicar o bullet time pelo Terapeuta/Arquiteto dá certa vergonha alheia. São vários passos atrás, retrocedendo no aspecto tecnológico, causando uma enorme estranheza em uma franquia conhecida justamente pelo oposto.

Outro ponto negativo é sobre a construção de alguns personagens que passam longe de terem um objetivo e não edificam qualquer relação de importância, passando pelo filme apenas como um fan service raso ou sem conseguir atrair a empatia do espectador, e isso se reflete não apenas em novas figuras como a tripulação da nave de Bugs, mas também aqueles já conhecidos como Niobe, Merovíngio e até mesmo Morpheus e Smith.

Porém, enquanto algumas escolhas narrativas e estéticas podem ser questionáveis, várias proposições lançadas são bem positivas.

As opções pela evolução da cidadela humana após destruição de Zion em consequência a uma guerra civil das máquinas (rompendo o acordo de Paz apresentado anteriormente) é bem interessante, especialmente quando é mostrada que esta ocorreu por conta da interação ocorrida entre máquinas (sentientes) e humanos. Ou seja, o que antes era antítese agora é colaborativo. O que era binário agora é flexível. O que reflete a própria transição das irmãs Wachowski. E esse tema irá retornar por diversas vezes no filme, só que diferentemente de outras referências, aqui aparecerem de forma muito mais inteligente como por exemplo na imagem projetada de Neo e Trinity para nós espectadores (e para eles) e aquela que é vista pelos demais aprisionados. O que os outros veem e o que é para si mesmo.

A própria Matrix também ter passado por uma atualização, fugindo do verde ganhando mais cores e acompanhando as revoluções digitais e sociais das últimas duas décadas é importante para que, principalmente um novo público possa ser sentir ambientado e se reconhecer na tela. O auge da civilização não é mais aquele das conexões discadas e sim os dos smartphones. A expansão da tecnologia de captação de energia que identifica nas emoções humanas um potencial maior de geração de eletricidade traz um significado para a trama, a importância de se compreender o ser humano, o que é feito por uma máquina, mas carente entre nós. Uma crítica inteligente e bem colocada.

A escolha por se desprender da figura do escolhido, apesar de controversa, também representa uma evolução no sentido de compreensão do mundo atual. Nesse sentido permite que o salvamento ocorra pelas mãos de Trinity trazendo consigo novos papéis em um mundo de signos modificados.

É justamente na forma como a nostalgia e o novo são colocados na tela que a direção peca e ao final o que se tem é um filme que não consegue entregar o que se esperava dele em termos de resgate do conteúdo filosófico, essa discussão inexiste nesse filme, e não apresenta a ação impressionante e limpa esteticamente vistos nos primeiros filmes. Por sua vez as boas novas ideias oscilam na qualidade narrativa na qual são apresentadas e por serem novas não criam a ligação com a trilogia original. Esse quarto filme acaba ao mesmo tempo sendo dependente emocionalmente dos anteriores, mas descolado da essência que representa esse universo.

Difícil entender como a direção estando nas mãos da criadora original, possa ter tomado tal caminho. De certo que não seria a primeira vez, vixe George Lucas e a segunda trilogia de Star Wars e Steven Spielberg e seu ’Reino da Caveiro de Cristal'. Pode-se Encarar como uma crítica à produção do filme, que conforme retratado na própria película, foi um desejo do estúdio e contrariava as irmãs? Talvez. Soa um tanto pretensioso, mas nesse caso o estranhamento seria proposital. Se foi esse o objetivo é genial, um produto do sistema, mas contra sistema. Contudo, se não, Lana errou um pouco a mão, pois apesar de não ser um filme ruim, tende apenas em aumentar o estigma de ser um filme que será reconhecido com o tempo e o abrandamento das espectativas não atendidas ou apenas será mais uma vítima da excelência do revolucionário Matrix de 1999.