terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sabe o Full HD ? Então Esquece e Conheça o 8K !

Já comentei aqui sobre as diversas tecnologias de som e imagem que culminaram com o atual Bluray e sua imagem de 1920x1080 pixels (Bluray: A Mídia Azul de Alta Definição). Também já citei sobre a tecnologia 4K, presente em alguns cinemas, inclusive no Brasil, que quadruplica a resolução Full HD (2 megapixel para 8,8 megapixel), reproduzindo imagens em incríveis 4096x2160.

Para dar uma ideia do tamanho, literalmente, dessa imagem, para armazenar 1 segundo em Full HD ocupam-se 4 Mb, já quando gravamos o mesmo 1 segundo em 4K, são necessários 2Gb! Isso mesmo, eu não escrevi errado, são 2Gb para apenas 1 segundo de filme. Para 70 minutos por exemplo, ocuparíamos impressionantes 2,6 Terabytes. A proporção do 4K pode ser conferida no quadro abaixo. 


Fonte: http://gamingbolt.com/


Mas, como tudo que envolve tecnologia não dura pra sempre e logo é ultrapassado por algo mais moderno, mais potente, mais veloz e... maior, a Sharp lançou no começo de 2012 a tecnologia 8K que é, nada mais nada menos, do que 16 vezes a resolução das, agora, tradicionais HDTV. Cabe explicar que essa letra “K” é um elemento de medida, se referindo à resolução vertical em quantidade de linhas (pixels) das imagens. Cada 'K' equivale a 1024 pixels.

Na CES 2012 (Consumer Electronics Show - feira de eletrônicos que acontece anualmente em Las Vegas) foi apresentada pela Sharp a primeira TV 8K de 85 polegadas e com a resolução de 7680 x 4320 pixels. Para a captura de imagens em tão alta qualidade foi preciso que a empresa criasse um sistema de câmeras que trabalham com um trio de sensores de 33 megapixel. As imagens geradas nessa tecnologia apresentam tamanha gama de nitidez e profundidade que quase se assemelham ao 3D. 


Fonte: http://www.webtelevisao.com.br


Como a tecnologia está engatinhando, o custo é ainda o principal empecilho para o avanço dela. Tratando-se ainda de 4K os preços já são bem elevados. Uma câmera com 4K não sai por menos de 80 mil dólares e o projetor entre 40 e 50 mil dólares. Para 8K não há nem informações sobre valores. Hoje, apenas uma emissora japonesa (NHK) possui câmeras em 8K e em pouquíssima quantidade. E no que diz respeito a tamanho de tela de TVs, a Sharp já foi superada em menos de 4 meses. Em abril a Panasonic laçou sua tela de 145 polegadas de plasma com resolução 8K. 


Fonte: http://targethd.net/ 


Inicialmente a previsão é para que o 4K e 8K entrem no mercado apenas em 2020, contudo segundo Yasuhiro Yoshida, gerente geral de audiovisual da Sharp, com o Brasil sediando os dois próximos maiores eventos em termos de audiência (Copa 2014 e Olimpíadas 2016), o ‘lançamento‘ da tecnologia para o mundo poderá ser adiantado. 

Vejam algumas salas que contam com a tecnologia no Brasil: 


Para saber mais sobre as tecnologias 4K e 8K acesse os links abaixo.




sábado, 25 de agosto de 2012

'Batman: The Dark Knight Rises'. A Conclusão de um Épico.


Antes de assistir ao filme, me indagava se sentiria a mesma sensação quando conferi ‘O senhor dos Anéis – O retorno do Rei’ lá nos idos de 2000. Ao presenciar o final da trilogia de Peter Jackson dentro do universo de J.R.R. Tolkein, o sentimento era de um ‘vazio nerd’, pois no próximo ano não teríamos nossa dose de épico de fantasia. Se essa preocupação se confirmou ou não só poderei revelar ao final do texto.

Fonte: http://www.ineedmyfix.com


Chris Nolan arrumou um problema para si mesmo ao subverter as regras das trilogias, que em sua maioria produz um segundo filme mediano, pois a ele é conferido o ingrato papel de ligar a história, criar um elo entre o início e o fim de um grande enredo. Normalmente são filmes de menor grandeza, exceção feita à ‘O Império Contra Ataca’, mas ao nos entregar ‘O Cavaleiro das Trevas’ com sua ação incessante, um Heath Ledger possuído, um herói que cai e outro que precisa se passar por vilão e ser caçado, cria para si um desafio, se superar e dar um desfecho digno a maior e mais bem sucedida incursão de um personagem de quadrinhos no cinema. Mas para os que desejam saber se esse é melhor dos três, é necessário frustrá-los e assim como boa parte das críticas pontuam, não é correto comparar os filmes e sim entendê-los como uma grande história contada em três partes. ‘Batman Begins’ nos apresenta ao personagem principal, revela como ele se constitui, o que o leva às opções que toma e prepara o terreno para seu desenvolvimento em ‘Cavaleiro das Trevas’, no qual assistimos sua luta contra o caos propagado pelo Coringa e o sacrifício pela cidade assumindo para si a culpa pela morte do cavaleiro branco de Gotham, Harvey Dent. 



Neste desfecho da história, Nolan procura desenvolver uma redenção - um ressurgimento como propaga o título - de Batman e porque não, um reconhecimento da cidade para com seu herói outrora perseguido. O importante é situar fãs ou não dos quadrinhos que ‘Batman Ressurge’ é um épico recheado de cenas de ação, diálogos inteligentes, referências aos quadrinhos, história bem encadeada com os filmes anteriores, atuações excepcionais (onde destoa apenas a caricata Marion Cotillard que interpreta Miranda Tate), várias respostas e algumas perguntas. Apesar de carregar consigo elementos de diversas HQs, entre elas – ‘Ano Um’ com relação à Mulher Gato, ‘A Queda do Morcego’ tendo como antagonista o Bane e ‘O Cavaleiro das Trevas’ (cortesia de Gabriel Maranhão), Nolan desenvolve uma história sua e ao seu estilo.




Fonte: forum.jogos.uol.com.br

Fonte: 3.bp.blogspot.com
Fonte: forum.jogos.uol.com.br 


Passando-se oito anos após a morte de Harvey Dent e sua fuga, Batman, mas do que simplesmente voltar à ativa, ressurgir de seu auto-exílio, precisa lutar contra suas dúvidas internas e externas - se deve prosseguir encarnando o herói ou não, nas posições contrárias entre Comissário Gordon e o mordomo Alfred. Aqui é necessário um parêntese para chamar atenção para a cena em que Alfred e Wayne dialogam sobre seu possível reaparecimento como Batman. Com grande carga de emoção, a cena é tensa e espetacular, repousada apenas na interpretação dos dois, sem qualquer suporte para evidenciar a dramaticidade. Michael Caine dá um verdadeiro show e só não engole Bale por respeito ao bom trabalho dele. Próximo ao final do filme ele volta a dar aula de emoção em uma comovente cena. 


Se foram Alfred e Rachel que sustentam o conflito interno de Bruce na sua decisão de incorporar o protetor de Gotham, agora ele é ‘atacado’ por vários outros personagens de todos os lados, mas assim como anteriormente, sua decisão de entrega à cidade acaba superando qualquer opinião contrária ou dúvida que lhe tenha passado pela mente. A tempestade, anunciada em ‘Begins’, que está por vir, exige o vigilante noturno, e ainda lhe resta algo a oferecer a sua cidade, àquela que proporcionou a riqueza e o poder da sua família.


Tomada a decisão de vestir o uniforme negro novamente, Batman terá de lidar com um vilão realmente à altura. Não que o Coringa excepcional de Heath Ledger, um dos melhores vilões que o cinema já viu, fosse fraco, mas um embate no mano a mano, no braço, seria covardia. Já com Bane é diferente. A força física e agilidade do grandalhão desafiam a habilidade de Batman que já não é mais a mesma depois de sua aposentadoria e o corpo castigado pelo combate à corja de Gotham. Na aguardada cena de luta entre os dois, tirada de ‘A Queda do Morcego’, presenciamos um combate cru, real e impactante, e a corajosa decisão de Nolan pela ausência de som (assim como no diálogo entre Alfred e Bruce) a torna em uma cena angustiante e épica. Cada fotograma desta parte do filme deveria estar em um museu.

Fonte: edgeoftheplank.com

Igualmente angustiante é o caos implantado por Bane em uma Gotham, que diversa daquela apresentada nos demais filmes está mais vistosa, pomposa, o que representa clara disparidade em relação à cidade sombria do primeiro filme. Mesmo reconhecendo o terror propagado não dá para negar certa dose de alegria pelo ‘furor revolucionário’ quando a nobreza da cidade é arrancada de suas casas e dos quartos de hotéis. Eu ‘admirarei’ o terror instaurado pelo Coringa em ‘O Cavaleiro das Trevas’, mas ver as cenas (já reveladas no trailer) das pontes caindo e do campo do estádio de futebol americano se esvaindo, nos passa algo mais teatral, mais engendrado, mais profissional e por isso mesmo mais temível do que no filme anterior. Há até certo paralelo entre um e outro, como por exemplo, o Hospital de Gotham sendo explodido e um Coringa caminhando impassível, quando acompanhamos a destruição no estádio acompanhando do discurso de Bane. A similaridade pára aí. Com o primeiro a platéia ficara boquiaberta, mas com o segundo ela fica com medo.


Também podemos encontrar paralelos entre os filmes em outros momentos. Em evidente relação com o poço da mansão dos Wayne, a prisão na qual Bruce irá se encontrar (em todos os sentidos) marca o segundo e verdadeiro ressurgimento no filme. Se no primeiro capítulo da trilogia ele foi ao fundo para encontrar e lutar contra o seu pior medo e de lá surgir como o homem morcego, agora ele terá de sair de um outro para encarar seu adversário mais forte e deter a destruição, não apenas moral como Coringa tentou, mas sim a aniquilação física de Gotham que a liga das sombras de Ra's Al Ghul já havia tentado, mas não conseguido.


Para sua empreitada, Batman irá contar com a ajuda dos já costumeiros Fox e Gordon além do policial John Blake e da ladra Selina Kyle. Não é qualquer diretor ou produção que pode contar com Morgan Freeman e Gary Oldman como coadjuvantes, mas há de se ressaltar que as interpretações de Joseph Gordon-Levitt e Anne Hathaway são perfeitas. No caso de Anne, sua Mulher-Gato vai calar a boca de muito crítico que questionava a capacidade da namoradinha de Hollywood frente a um projeto tão grande e importante. Sua cena no bar revela uma capacidade quase bipolar de alteração de estado emocional. Porém, a meu ver, fica longe de ocupar o lugar de Michelle Pfeiffer com seu colã de couro negro e lambida sensual. Não se trata de uma interpretação superior, mas a figura de Michelle é mais icônica.



Fonte: semtedio.com


Fonte: rinaldogoodnews.blogspot.com


Outro reforço é a nave Morcego - sim, é esse o nome mesmo. Devo reconhecer que fiquei meio temeroso da presença da máquina, pois poderia quebrar o pilar da realidade construído por Nolan, mas isso não acontece e devemos levar em consideração que é um filme sobre um milionário que se veste de morcego e caça bandidos à noite. É um filme de um personagem de quadrinhos, ou seja, elementos fantásticos irão aparecer e se o criticaram por ter esquecido esse lado nos dois primeiros filmes, reclamar de sua inserção agora é hipocrisia.


Talvez, mas do que propriamente os elementos fantásticos o que mais se assemelha aos quadrinhos em ‘The Dark Knight Rises’ seja certo tom didático principalmente ao final da projeção o que pode incomodar aos mais familiarizados com o universo HQ, apesar de muitos entenderam como homenagem, mas trata-se de um ‘mal’ necessário, pois se o segundo filme é responsável pela conexão entre o começo e o fim da história, será o terceiro que proporcionará as devidas explicações para entregar uma história redonda aparando as arestas deixadas no caminho. E para isso vale sim discurso de vilão explicando sua motivação, detalhar seu plano e suas armadilhas e todos os clichês que estamos acostumados. Mas pensar que isso desabona o filme chega a ser infantil. Se Nolan não entrega a perfeição como muitos esperavam, seu ‘Batman Ressurge’ é superior a quase totalidade de filmes baseados em quadrinhos que desde o começo da década de 90, e com mais vigor na década passada, invadem os cinemas. Deixa, o bom, ‘Vingadores’ envergonhado. Ensina a Zack Snyder (‘Watchmen’) a como dar tons reais a um mundo de fantasia e lobotomiza das nossas mentes o estupro praticado por Joel Schumacher e Gorge Clooney e sua armadura com mamilos e o batcartão de crédito.


Ah, claro. Em relação a minha preocupação citada no início do texto digo que brechas existem para uma nova história, mas ela tem de ser exatamente isso, nova. Nolan conclui de uma forma a não permitir que aventureiros possam macular sua obra. Acho justo, afinal ele conseguiu retirar o cavaleiro das trevas de um limbo pior do que o de ‘A Origem’. Saudade nerd? Um pouco, mas com a certeza que irão sucumbir à tentação e veremos o submundo de Gotham novamente nas telonas.


Apenas para os que já viram o filme gostaria de pontuar algumas questões interessantes para uma boa discussão. 




Apenas para quem já viu o filme!



1. Começando pelo final fiquei com uma pulga atrás da orelha pensando que o a conclusão de Batman estaria tendendo ao pião rodando de ‘A Origem’, mas diante dos argumentos apresentados o correto é mesmo acreditar na sobrevivência de Bruce. O fato de no final Alfred ver não apenas seu ‘patrão’ mas também Selina é importante, pois ela não ela não havia aparecida de cara limpa para ele durante o filme, ou seja, ele não poderia tê-la imaginado. O conserto do software para funcionar o piloto automático do Morcego também alimenta a tese da sobrevivência de Bruce. O único ponto fora da curva é o de que faltando 5 segundos para explodir a bomba e mostrada uma imagem de Batman aparentemente dentro da nave e uma distância de 5 segundos não seria suficiente para escapar dos efeitos da explosão. A propósito sobre o final, bem que este poderia ser quando Alfred acena com a cabeça, mas o criticariam justamente por tentar imitar seu filme anterior. O importante é que para o filme é que o herói morre e se torna o redentor, o verdadeiro cavaleiro de Gotham. Batman assim não vive a tempo suficiente para ver se transformar em vilão. Ele morre para e por Gotham e assim se torna um mito.


2. Conforme comentado no texto lá em cima, a atuação de Marion Cotillard é a que mais destoa entre todos do elenco. Não entendi por que Nolan deixou aquela cena da morte dela e não pediu outra tomada. Será que foi uma homenagem a alguma coisa. Não sei, mas com certeza ficou terrível. Só faltou a língua pra fora e uma flor na mão.


3. Alguns mais criteriosos irão apontar erros em diversas partes como, por exemplo, no fato de Bruce ter chegado tão rápido à Gotham depois de ter fugido da prisão. No entanto não penso que foi um tempo curto. Quando ele é mandado para lá ainda está no começo dos cinco meses (da bomba) e quando volta a Gotham tem apenas pouco tempo para deter a explosão. Supondo que ele tenha gasto cerca de quatro meses para sair de lá ainda vão restar quatro semanas para retornar para casa e em se tratando de Batman esse tempo é mais do que suficiente. Há de se notar que quando ele vê a última imagem de Gotham pela TV não está nevando na cidade diferentemente quando ele se encontra com Selina, o que implica numa mudança de estação. Tal passagem de tempo poderia ser mais bem explicada na versão do diretor sem cortes. Segundo algumas informações o primeiro corte tinha em torno de 4 horas.


4. Os detalhes são importantes e um deles é de uma quase exclusividade feminina notar. Quando mostraram supostamente a Bane quando criança fugindo da prisão, os olhos dele eram claros enquanto adulto eram escuros. A suspeita de que não se tratava de Bane viria a se confirmar posteriormente quando Miranda Tate revela sua verdadeira identidade. Cortesia de minha esposa, Cristiane Maciel Mahet.
      

Fonte: 1.bp.blogspot.com
Fonte: cinemablend.com
 






















NOTA: 9,5

Batman: The Dark Knight Rises (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge)

Direção: Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Tom Hardy, Michael Caine, Morgan Freeman, Gary Oldman, Anne Hathaway, Joseph Gordon-Levitt , Juno Temple, Nestor Carbonell, Daniel Sunjata, Matthew Modine.
Duração: 165 min.

sábado, 28 de julho de 2012

Anima Mundi 2012: Premiados, Indicações e Bombas.

O 20° Festival de Animação - Anima Mundi, encerrou sua passagem pelo Rio de Janeiro no final de semana passada e agora está em São Paulo até este Domingo, 29.

A edição deste ano contou com 400 filmes sendo 80 brasileiros. Além das tradicionais sessões de curtas (infantis e não), panorama, animações em curso, dentre outras, os animaníacos puderam contar com sessões em homenagem aos filmes brasileiros premiados em edições anteriores. Também contamos com as sessões Think Oscar, com os premiados, indicados e inscritos ao Oscar. E por falar na estatueta dourada, o festival mostra sua importância internacional ao entrar para o seleto grupo de eventos que indicam animações para a pré-seleção da premiação americana.

Esse ano tive a oportunidade de acompanhar quatro sessões do festival nas quais pude assistir obras primas como 'Head over Heels' e também desastres completos como 'Kärbeste Veski'.

Com saldo positivo o festival amadurece como evento obrigatório no inverno carioca e consolida a animação fora do circuito comercial como opção para todas as idades e gostos.

Abaixo confiram algumas indicações de curtas que assisti no festival e suas 'bombas' além dos premiados.

As Indicações.




Head Over Heels
De pernas para o ar
Tim Reckart / Reino Unido 


Um homem e sua esposa vêm se distanciando ao longo dos anos. Ele vive no térreo, ela vive no teto, e o casamento mal se equilibra.

Uma perfeita união de roteiro e qualidade artística. A história do casal que moram na mesma casa porém um no ‘teto ‘ e outo no piso, serve como um metáfora para o relacionamento e a solução dada ao final da projeção é inteligente, surpreendente e edificante. Não a toa contou com minha, pé quente, torcida. Obrigatório para que gosta de animações. 




Skhizein
Skhizein
Jeremy Clapin / França

História bacana e estética sem extravagância produzem um filme bem gostoso de assistir sobre as consequencias do choque de um meteoro na Terra, ou mais propriamente, no protagonista.












Blinky TM
TM Piscante
Ruairi Robinson / Irlanda 
Em breve, toda casa terá um ajudante robô. Não se preocupe, é seguro. 



Apesar de não entender o que o caracteriza como animação o filme é bacana, com um bom roteiro e bem produzido. Mesmo sendo um tanto sombrio, vale ser conferido.











Fast Film
Fast Film
Virgil Widrich / Áustria

 

Apesar do nome o que atrapalha o filme é justamente o fato de ser um pouco mais longo do que o necessário. Contudo é um bom exemplar principalmente para amantes do cinema. A ideia dos recortes de filmes sincronizados com as cenas é muito bem executada e com certeza deu um árduo trabalho ao diretor.














How Dave & Emma got pregnant
Como Dave & Emma engravidaram
Joost Lieuwma / Holanda

Um marido infértil está tão desesperado para ter um filho que trata a gordura da lipoaspiração de sua esposa como se fosse realmente seu bebê. Curiosamente, isto leva a uma cura!


Uma animação bem simples mas com enredo bem amarrado e hilário. 










Nublado
Velislav Kazakov / Canadá

Num cenário de tranquilidade e cores outonais, desenrola-se um conto existencial, sombrio e irônico sobre a vida, a morte e as reviravoltas do destino.

Longe de ser perfeito, mas é engraçado e com um final bom, mas que poderia ser melhor. 













Herr Hoppe und der Atommüll
Sr. Hoppe e o Lixo Nuclear
Jan Lachauer, Thorsten Löffler / Alemanha

Um barril de resíduos nucleares cai na sala do Sr. Hoppe, um alemão comum do subúrbio. Ele precisa se livrar dele e o faz à sua própria e excêntrica maneira.


O único defeito é ser curto demais. Muito engraçado. Com certeza terá novos episódios na próxima edição. 









Destimação
Destimação
Ricardo de Podestá / Brasil

Um papagaio é seduzido pelas belas imagens de uma caixa de luz e atrapalha a convivência mórbida do recinto.
Bem legal a história do papagaio que cria a maior confusão após ser pego para servir de bicho de estimação. Vale conferir. 










Flux
Flux
Christopher Hinton / Canadá 

Apesar da estética poluída em demasia, a história sobre o ciclo da vida é bacana e bem contada, mas não é para todos os públicos. 














I.S.Bakh
J.S.Bach
Elena Petkevich / Rússia

As memórias do velho diretor musical das Igrejas de São Thomas e São Nicolau, Johann Sebastian Bach.

Bem interessante essa 'visita' à vida de Bach. Com uma animação bem tradicional mas com ares 'artisticos', o curta rende uma bela homenagem a um dos melhores compositores do mundo. 












Strange Invaders
Strange Invaders
Cordell Barker / Canadá

Um visitante intergalático vira a vida de um casal que não consegue ter filhos de pernas por ar. Muito louco o e engraçado e um bom final. 


E agora as 'bombas' do Anima Mundi. 




Um Rei Tinha um Cavalo
Ales Pachner / República Tcheca

Um conto de fadas surreal sobre o inevitável conflito inerente à hierarquia que se estabelece entre um rei e seu bobo da corte.

Poderia ser um ótimo filme se não fosse a narração morosa e um certo ar de pretensão que acabam o tornando chato e arrastado. Vale apenas pela técnica utilizada na qual cenários e personagem são construídos em madeira, ferro , entre outros materiais. 












Milch

Milch
Igor Kovalyov / Estados Unidos

História incompreensível. Muito difícil entender qual a intenção do diretor com este curta. 











City Paradise
City Paradise
Gäelle Denis; Gabrielle Cariolle / Reino Unido

É tudo esquisito. Personagens, história e o motivo de o terem selecionado para o festival. 










Topo Glassato al Cioccolato

Rato Gelado ao Chocolate
Donato Milkyeyes Sansone / Itália

Uma visão onírica, sombria e surreal, na qual alguns elementos giram em volta de si mesmos numa cena interminável.

Leia o título novamente... há alguma chance de um filme com esse título ser bom (a não ser pelas mãos de Tim Burton, Guy Ritchie ou Quentin Tarantino)?
Apenas esteticamente bacana e nada mais, não tem história, não tem objetivo, não tem sentido. 















Ketchup
Ketchup
BaiShen Yan; Chunning Guo / China

Passei minha infância no Planalto de Loess, na China, em uma fábrica militar secreta escondida nas montanhas. Dor, sangue e um dente perdido iriam me ajudar a lembrar do ano de 1984 para sempre.

Pegue a crítica acima e tire o elogio para a parte estética e então ela irá servir para este filme. Inpressionantemente ruim, se tivesse um framboesa Ouro para animações, este seria um candidato difícil de bater. 










Kärbeste Veski
Moinho Voador
Anu-Laura Tuttelberg / Estônia


Todos os dias, o moleiro assa pão e cria patinhos, que ele deseja libertar um dia, no antigo moinho onde mora. Mas no campo ao lado de sua casa há caçadores que matam pássaros.

Maior concorrente do filme acima para pior animação. Um resumo pode ser o seguinte: boneco estranho, moscas, boneco estranho, moscas, pão, patos, moscas, boneco estranho, patos, moscas, caçadores e patos. Entendeu? Nem eu. 

************************ PREMIAÇÃO ************************

O grande vencedor da noite foi “Head Over Heels“, do inglês Tim Reckart. O curta levouMelhor Curta Estudante, Melhor Curta-Metragem pelo júri popular e o grande prêmio de Melhor Filme. Graças a esse último prêmio, o curta está na pré lista do Oscar.

Melhor Filme – Grande Prêmio do Festival / Direção & Júri Profissional

1º – HEAD OVER HEELS | Tim Reckart | Reino Unido


- Prêmios concedidos pelo Júri Profissional:

Melhor Animação:

1º – KRONIKA OLDRICHA S. | Rudolf Smid | República Tcheca


Melhor Direção:

1º – A MORNING STROLL | Grant Orchard | Reino Unido


Melhor Roteiro:

1º – BON VOYAGE | Fabio Friedli | Suiça


Melhor Trilha Sonora:

1º – ERNESTO E OS DENTES DE LEITE | Corinne Ladeinde | Reino Unido


Melhor Portifólio:

1º – THE DEATH PENALTY | Pleix | Reino Unido


- Prêmios concedidos pelo Público:



Melhores Curtas:

1º – HEAD OVER HEELS | Tim Reckart | Reino Unido
2º – DANS LA TETE | Selier; Damour; Entringer; Gilles | França
3º – FATA MORGANA | Frodo Kuipers | Holanda


Melhores Curtas Infantis:

1º – RITO DE PASSAGEM (Ride of Passage) | Christian Bøving-Andersen | Dinamarca
2º – SÓ DÁ ÂNGELO – GUERRA DE ZARABATANAS (Angelo Rules – The Spitball Wars) | Chloe Miller | França
3º – NUVENZINHA FOFA (Fluffy MC Cloud) | Conor Finnegan | Irlanda


Melhores Longas Adultos:

1º – ARRUGAS | Ignacio Ferreras | Espanha
2º – SELKIRK, EL VERDADERO ROBINSON CRUSOE | Walter Tournier | Uruguai, Argentina, Chile
3º – TO ARU HIKÛSHI E NO TSUIOKU | Jun Shishido | Japão


Melhores Longas Infantis:

1º – A TURMA DA SELVA – OPERAÇÃO BANCO DE GELO | David Alaux; Eric Tosti | França
2º – BRICHOS – A FLORESTA É NOSSA | Paulo Munhoz | Brasil
3º – LOTTE E O SEGREDO DA PEDRA DA LUA | Janno Poldma | Estônia


Melhores Filmes de Estudante:

1º - HEAD OVER HEELS | Tim Reckart | Reino Unido
2º – DANS LA TETE | Selier; Damour; Entringer; Gilles | França
3º – SWIMMING POOL | Alexandra Hetmerova | República Tcheca


Melhores Animações Brasileiras:

1º – O GRANDE EVENTO | Thomas Larson | Brasil
2º – MENTIRAS SÃO CONTADAS EM JULHO | Rogério Vilela | Brasil
3º – LINEAR | Amir Admoni | Brasil


- Demais prêmios:

Melhor Curta-Metragem Infantil Brasileiro – Prêmio Carlos Saldanha

1º – O REI GASTÃO | Diogo Viegas | Brasil


Melhor Curta-Metragem Brasileiro – Prêmio Carlos Saldanha

1º – LINEAR | Amir Admoni | Brasil


Melhor Curta-Metragem Carioca – Prêmio RioFilme

1º – PONTO DE EQUILÍBRIO | Analucia de Godói; Pedro Iuá | Brasil


Prêmio Aquisição Canal Brasil

1º – O ACASO E A BORBOLETA | Fernanda Correa; Tiago Americo | Brasil

segunda-feira, 5 de março de 2012

Programação Cine de Buteco - Dia 08 de Março às 20 horas

Dia 08 de Março às 20 horas
No Bar Maloca em Charitas



Música

Melhor do Rock e MPB com Khefhren Jones.

Estevao Jacintho Pretto com seu CD "Faz-me Cantar".

Ph Lima - O Mc do Rap do Bueiro


Poesia e Literatura

Estevão Jacinto Estevao Jacintho Pretto escritor do livro "Seis Contos que eu Conto"

Henrique Santos - Coordenador da Feira de Troca Literária Cine de Buteco


Declamações com Poeta Xandu ( Breakzz Banca Do Genival ) e Rodrigo Dias Teixeira.


Varal de Poesia com Giselle Marques


Filme

"Grafiteiras pela lei Maria da Penha".
Com comentários de Giselle Marques.


"Mulheres Guardiâs da Memória". Produção de Eliete Miranda da Universidade das Quebradas. Comentários de Anick Lorena da Costa, Marilene Gonçalves,Marilia Ailiram e Noelia Albuquerque.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Programação Cine de Buteco Folia


Programação Cine de Buteco Folia
Dia 09 de Fevereiro às 20 horas
No Bar Maloca em Charitas 


Cinema


"Divisor de Águas"
Um curta documentário que apresenta o olhar atento e sensível do Marchand 
Ítalo-brasileiro Franco Terranova, sobre a Arte Popular oriunda do 
Rio São Francisco. A força expressiva das figuras de proa, 
a importância dos ex votos e os caminhos que percorreram para muito
 além do Velho Chico.


Música


Sambistas Pedro Ivo e Claudio Sambista
Melhor do Rock e MPB com Khefhren Jones e Banda Originarius
Estevão Jacinto Pretto  com seu CD "Faz-me Cantar" MPB
Rodrigo Dias Teixeira - Poeta, compositor e cantor de MPB e Rock
Bloco Carnavalesco Unidos de Jurujuba


Poesia e Literatura


Estevão Jacinto Pretto escritor do livro "Seis Contos que eu Conto"
Henrique Santos - Coordenador da Feira de Troca Literária Cine de Buteco
Declamações com Karla Belfort, Vagner Lima da Silva e Poeta Xandu (break)


Dança


Dança do Ventre com Cristiane Maciel Mahet
Dança Afro com Eliete Miranda


Feira de Troca Literária
Traga seu livro velho e lido e troque por um que ainda não leu.